sábado, 28 de janeiro de 2012

Sustentabilidade a parte...

Antes de mais nada quero deixar claro, que sou super a favor do meio ambiente e de tudo que é feito em prol dele. Mas essa história de ter que comprar sacolinhas nos super, hiper e mercadinhos de esquina me incomoda. Entenda meu ponto de vista.

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Sustentabilidade a parte, o assunto de proibir as sacolinhas nos supermercados parece que não afetou em nada a população, pelo menos a população virtual. Já vi milhares de compartilhamentos sobre diversas coisas, e as sacolas? nada. 
Pois então, a medida adotada pela Câmara Municipal entrou em vigor, e o objetivo é poupar o meio ambiente, incentivando os consumidores a usarem sacolas reutilizáveis. Poxa, Legal!!! O Governo do Estado, finalmente está fazendo algo para diminuir a poluição. Seria lindo, se não fosse trágico.
Pena que o problema não é só esse. Não são só as sacolinhas que são feitas de plástico, existem centenas de milhares de embalagens com a mesma matéria prima, não precisa pesquisar muito pra perceber, é só olhar dentro dos próprios estabelecimentos. 
Praticamente todas as embalagens são de plástico, além disso, na sessão hortifrut, temos aquelas saquinhos transparentes que usamos para colocar nossas frutas, verduras ou legumes.
E agora?? A solução é proibir todo o tipo de sacolinha existente no planeta?
Pra mim isso não tem nada a ver com sustentabilidade, afinal, se quisermos podemos comprar as sacolas por R$ 0,20 (o que me faz se sentir uma completa idiota). Acho isso tudo uma grande hipocrisia do Governo (pra variar), porque se o estabelecimento desrespeitar a regra poderá pagar uma multa ou ter a licença suspensa.
É claro que a essa altura tudo que puder ser feito para ajudar o estado critico de poluição da cidade de São Paulo é válido, mas essa história da sacolinha não me desceu bem.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Bem vinda, de volta!

Olá! Resolvi voltar!!! 
Quase um ano depois, achei até que tivesse esquecido a senha, quando na verdade o que me faltava era coragem para escrever, mas né... chega de blá blá blá whiskas sachê.  Vamos ao que interessa! Resolvi voltar porque tenho mil novidades e a maior e melhor delas é: To grávida (pasmem!), aliás, estou quase no final da gestação (33 semanas). E como toda grávida o assunto principal é nada mais, nada menos do que a gravidez (tcharam).
O objetivo disso é, vou falar bastante de como é ser grávida, mas não me limitarei a isso, então não se preocupem.
Afinal, o foco do blog é informar e estaremos sempre falando dos assuntos mais comentados do momento (ou não) hahaha.
No post do retorno vou falar um pouquinho da gravidez e do que vem junto com ela. ;-)

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Ser grávida é...
Foto: Noticias da TV


Acho que unanimidade entre as grávidas é o sempre: "Como está o bebê?". A partir do momento em que você passa de filha pra mãe, as pessoas se esquecem do ser 'mãe' e pulam direto para o serzinho que você  está gerando.
Não que isso seja ruim, mas gente, as grávidas (todas elas) são sensíveis e essa fase para algumas é muito difícil, acontecem muitas mudanças com o nosso corpo, nossa mente, enfim, nosso 'eu', por isso, nós, mães também temos sentimentos e queremos ser lembradas!!! rs
Falando agora em primeira pessoa, acho o máximo ser grávida! Aproveito a minha gestação da melhor forma possível, passo mil óleos na barriga, converso com ela, pego filas preferenciais (hahaha). Acho que as pessoas ao redor também se sensibilizam mais com grávidas, ficam gentis, me dão lugar pra sentar, não me deixar carregar peso ou fazer qualquer tipo de esforço.(ouuun)
Foto: Getty imagens/Fonte: ig.com.br
Ouvi dizer que gravidez dói, e bem, preciso falar: Dói mesmo! No começo são os enjoos, vômitos e o sono excessivo. No meio são as pequenas dores lombar acompanhadas de uma boa dose de dor de cabeça. E agora, na reta final, são dores infinitas nas costas, dor pélvica, dificuldade para respirar (o tamanho do útero comprime o diafragma) e consequentemente pra dormir. Mas tudo isso é tão insignificante diante da grandeza  de ser/ estar grávida, é uma dor tão gratificante, cada semana é uma vitória.
A grande verdade é que a gravidez é um mistério impossível de descrever, veja bem, já li casos de mulheres que se sentem feias durante esse período tão mágico. Eu me sinto linda, ótima (apesar dos 5kgs a mais).

No fundo todos sabem, não existe receita. Tudo depende da forma em que encaramos as coisas.

É claro que além das mudanças físicas, as psicológicas também são bem presentes nesse período, e eu vou contar, quanta mudança! Afirmo, não existe ser mais instável do que mulher grávida.
Foto: saude.hagah.com.br

Olhando pra trás vejo de como foi difícil o começo (acredito que como tudo na vida, o começo é bem complicado). O emocional deixa a gente doida, mil perguntas invadem seu pensamento, a responsabilidade pesa (e como pesa), você sabe que vai ter um ser totalmente dependente de você, e fica se questionando: "E agora, como vai ser?" 
(Falo da minha experiência: mãe solteira aos 20 anos, no meio da vida acadêmica e recém desempregada!)
Mas é claro que agora já superei todos esses 'obstáculos' e vou dizer a gravidez foi a melhor coisa que poderia acontecer na minha vida.
Digo mais: todas as mulheres devem ser mães um dia!
Como disse José Saramago:

"Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo".

É, ser pai ou mãe é um ato de coragem!!!
Tô pensando em uma maneira de terminar esse post, e cheguei a conclusão de que um: É isso! É o suficiente, afinal, a história só está começando.
Foto: Algo de novo no mundo da Carol