Filha,
das pequenas coisas boas da vida.
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
Amor liquído
Na teoria eu sabia que o peito era muito mais que leite. Quando eles são pequenos e choram muito, a solução: por no peito.
Mas quando crescem um pouquinho e sabem expor suas vontades, aí é que a gente vê como o seio é importante para eles.
É, realmente, hoje tenho a alegria de uma filha que tem em mim, e em meu seio sua fortaleza. O que passo para ela, além do alimento é amor. Amor líquido.
É um vínculo tão forte, lindo, gostoso. Ela beija o tetê, dá beijo, faz carinho, fala : oi mamá.
Agora, não venha me dizer que amamentar depois de 1 ano deixa a criança mal acostuma.
Escrito em 28/08/2013
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Conselhos do meu avô: reclamar não resolve
Teve uma vez, fazia muito calor, quer dizer, um calor dos infernos.
Tava na casa dos meus avós e fui ajudá-los a pintar um cômodo que eles
tem lá na frente. O cômodo é de telha brasilite, deve ter seus três ou
quatro metros quadrados, as duas janelas que tem são daquelas que não
abrem direito.
Fazia um sol de rachar, e a gente lá, na labuta, pintando porcamente, só para conseguir terminar logo e fugir daquela sauna.
Minha vó é a primeira, com o suor escorrendo pela testa, o rolo de tinta esfregando a parede loucamente: "Que calor infernal".
Depois eu repito a afirmação, em pouco tempo ela de novo. Sei que em um intervalo de 30 minutos, ou menos, repetimos umas 15 vezes o quão calor estava naquele lugar.
Bom,
meu vô também estava lá, e quem o conhece sabe como ele é um bom
samaritano. Depois de ouvir nossa lamentação, as muitas delas, sobre a
mesma coisa, soltou seu tão temido sermão: "Reclamar não adianta, não
vai deixar de ficar calor. Se não quiser ajudar, não ajuda"
E foi assim, que eu aprendi (eu acho) que reclamar de uma situação não irá torná-la menos pior.
E foi assim, que eu aprendi (eu acho) que reclamar de uma situação não irá torná-la menos pior.
sexta-feira, 7 de agosto de 2015
Eu giria, tu girias
Frequentemente ensinamos alguns vícios de linguagem pra Laura, outrora ela que ouve as pessoas falando e repete.
Agora tem sido mais ou menos assim:
Usando meu celular e trava a tela:
- Ih, mãe... as vezes dá "Bió" (B.O) no celular.
Agora tem sido mais ou menos assim:
Usando meu celular e trava a tela:
- Ih, mãe... as vezes dá "Bió" (B.O) no celular.
Quando come algo gostoso:
- Essa comida tá top demais
Quando se decepciona com algo
- aaaah véi
Quando ouvi barulhos no banheiro e perguntei o que houve:
- Aconteceu nada, fica sussa.
- Essa comida tá top demais
Quando se decepciona com algo
- aaaah véi
Quando ouvi barulhos no banheiro e perguntei o que houve:
- Aconteceu nada, fica sussa.
Supesa, Pai
Perguntei pra Laura se ela estava fazendo algum presente pro pai, na escola.
- Sim, no ateliê a chenti feiz.
- Fez o que?
- Supesa, mãe.
- Ah, mas me conte, não falo pro papai.
- Mas quando o papai vê eu vou abi a sacola e vo motá (mostrar) pa paticia, po gutavo e pa laula..... Shiu é nosso seguedo (segredo), depois eu vo fazê supesa po papai.
Agosto, 2014
- Sim, no ateliê a chenti feiz.
- Fez o que?
- Supesa, mãe.
- Ah, mas me conte, não falo pro papai.
- Mas quando o papai vê eu vou abi a sacola e vo motá (mostrar) pa paticia, po gutavo e pa laula..... Shiu é nosso seguedo (segredo), depois eu vo fazê supesa po papai.
Agosto, 2014
segunda-feira, 6 de julho de 2015
Crise com a mãe
Eu fazendo pão, Laura sentada do meu lado, calada. Eu tentando puxar conversa começo a falar sobre a massa do pão.
Ela: vc tá falando cmg?
- eu tô, vc não gosta de falar cmg?
Ela: paece (parece) que não
- nossa, filha. Porque?
Ela: (fazendo mil caretas)... que estanho fala cum vc. Não sei é esquisito.
Ela: vc tá falando cmg?
- eu tô, vc não gosta de falar cmg?
Ela: paece (parece) que não
- nossa, filha. Porque?
Ela: (fazendo mil caretas)... que estanho fala cum vc. Não sei é esquisito.
Carro parado
Já faz um tempo que sempre que saímos de carro Laura pede para "diligir" um pouco.
Sempre com o carro parado, deixamos ela se fazer a motorista. Eis que ontem, ao voltar do parque ela pergunta:
- chenti, puquê só posso diligir palada?
(agosto 2014)
Sempre com o carro parado, deixamos ela se fazer a motorista. Eis que ontem, ao voltar do parque ela pergunta:
- chenti, puquê só posso diligir palada?
(agosto 2014)
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