quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Começa assim...

            Pra começar, vo falar sobre as coisas que eu amo (jornalismo, música, moda e fotografia). Com o primeiro post não poderia ser diferente. O primeiro texto é um review de um festival de música eletrônica que aconteceu no dia 15 de agosto de 2009, no sitio Vovó Marta/SP. O festival chamasse Respect e esta edição teve o tema Art&Cultura. Escrevi este texto com um certo carinho, afinal é uma festa que tenho grande admiração.  Espero que ao ler  sinta um pouco da energia passada na festa :)
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            Como o objetivo de resgatar a cultura trance – A RESPECT trouxe em sua última edição o tema Art&Cultura, sempre buscando artistas da cena eletrônica brasileira e incentivando a cultura alternativa.
            Mesmo sem grandes artistas internacionais e com um line up 100% brasileiro, a festa não deixou a desejar. Dentre os nomes da festa, merecem destaque a dupla de irmãos que forma o projeto de full on ‘Lógica’, filhos dos dj’s Swarup e Ekanta. Que deixou a galera em transe durante seu live.
           Trazendo mais um diferencial nesta edição antes de abrirem as pistas, aconteceu apresentação do espetáculo Teatral “A Brava” peça que foi inspirada na historia de Joana D’arc. O espetáculo divertiu e deixou para o publico uma reflexão sobre suas escolhas e as conseqüências delas.
           Sua decoração também é notável, já que foi 90% feita de material reciclado, desde os pequenos enfeites até as grandes estruturas.

           A atração do Silas Body Art também atraiu o publico que gosta do inusitado já que eles se penduram pela pele e fazem elevações (foto ao lado), onde mostraram o poder da mente sobre o corpo.
          A idéia do Eco Respect teve um papel crucial na limpeza da festa e no bolso de quem participou, já que cada garrafa e/ou latinha que fosse levada ao posto de troca era equivalente a uma ficha (R$1,00). A equipe de palhaços do Recliclowns também ajudou com a limpeza, incentivando os freqüentadores de uma maneira divertida a jogarem seu lixo no lixo.
         Sempre inovando, o festival foi uma caixinha de surpresas, e a mais marcante delas aconteceu por volta das 03h00 durante o set do Dj Edu, quando o grupo Tyaso Cinese Performances fez um happining em formato de teia cujo símbolo significa a interdependência de todas as coisas, e mostra que todos estão conectados. A teia foi aberta na frente do palco do dance floor, onde o pessoal dançou interligado e acabou se tornando uma brincadeira. Movimento parecido aconteceu as 6h30, onde as pessoas que estavam dançando na frente do palco formaram um circulo de mãos dadas.
           A madrugada também deu espaço para o show de pirografia, malabares com fogo esquentaram a noite fria.

            A Feira Mix incentivou e apoiou os artistas a exporem seus trabalhos artesanais que eram feitos das mais diversas matérias – prima foram elas de couro sintético a couro natural. Quem passou pela praça de alimentação pode conferir os diversos produtos que estavam à venda. O evento contou também com outra feira a Feira de Trocas, na qual se trocavam desde objetos usados ate massagem, tudo era valido livros, bijuterias, carona ate as receitinhas secretas da vovó. Com intuito de resgatar o sentido de união e mostrar a importância da troca.
           O Chill out contou como a exposição de fotografias e quadros dos mais diversos artistas, a imaginação rolou solta. O auge do chill foi durante a apresentação do grupo Pedra Branca que contou com performance de dançarinas, quem estava lá sentado/ deitado teve a sensação de estar flutuando.
          E para quem queria descansar teve a opção de levar barraca já que o local tinha área de camping com varias árvores que proporciono muita sombra durante o dia. Quem chegou cedo teve a vantagem de não pagar o estacionamento.
          Sempre pensando em todos os seus seguidores o evento contou com barraca de comida vegetariana, lanches, e ate leite quente para aquecer o frio alem de seguranças capacitados e infra – estrutura pra ninguém bota defeito.
          Quem estava presente afirma que foi um dos melhores festivais do ano, a festa tem seu publico fiel e também um publico que se renova a cada edição e quem conseguiu captar a essência alega não trocar a experiência por nenhuma outra. Festas como essa, fazem os freqüentadores se despedirem com vontade de fica, mas ao mesmo tempo a sensação de missão cumprida e alma lavada! Boom Respect
Por: Patrícia Lopes
Fotos: Renato Pavani, Cláudio Bocka

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